Verta defende que Prefeitura priorize mão de obra de pais de família e não de presos


Marcos Figueiró

Assessoria de Imprensa

Wilson Verta (PSDB) fez discurso contundente na sessão desta semana, na Câmara Municipal. Na discussão do Projeto de lei 157, que autoriza convênio do Município com a Fundação Nova Chance, por intermédio da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos com o objetivo de possibilitar a absorção de mão de obra de recuperandos que se encontram em cumprimento de pena no CDP de Tangará da Serra e no Presídio Feminino. De acordo com o projeto, os presos seriam contratados para o desenvolvimento de atividades relativas a educação, qualificação profissional, trabalho e geração de renda e assistência social.

“No meu entender esse projeto é uma afronta ao funcionalismo público, uma afronta a população. É uma maneira de burlar o Processo Seletivo”, afirmou o vereador Wilson Verta, ao alertar que para 40 horas trabalhadas o cidadão comum, contratado por meio de Teste Seletivo ganha 848 reais, enquanto que o preso teria um custo de 1.045 reais, uma vez que a Fundação Nova Chance, responsável pela seleção dos detentos, receberia mais 10% do valor.

“Vejo um prejuízo muito grande em todos os aspectos. Pra se ter uma idéia da diferença de tratamento, entre as condições do seletivo a Prefeitura exige que o candidato não tenha respondido a processo criminal com condenação. Agora, seleciona preso para trabalhar quando poderia contratar um pai de família honesto”, disse Verta.