Atendendo requerimento, gerente do IML comparece a Câmara e pede apoio de vereadores
Marcos Figueiró
Assessoria de Imprensa
O gerente de medicina legal do Instituto Médico Legal em Tangará da Serra, Marcos Eiti Nishimura compareceu à Câmara Municipal em atendimento a requerimento do vereador Professor Vagner Constantino Guimarães (PSDB). Nishimura usou a tribuna para relatar como é o funcionamento da unidade do IML na cidade e pediu apoio dos veredores. O médico contou que atualmente a unidade conta com cinco médicos legistas, mas um está em licença prêmio e uma está em licença maternidade.
“Por semana, temos total de 168 horas a cobrir, sendo que cada médico é responsável por 44 horas em regime de plantão, o que significa que temos 132 horas cobertas e uma lacuna de 36 horas em aberto”, contou o médico ao explicar que há outros médicos, inclusive ele próprio, com licença premio e férias a tirar.
Segundo Nishimura, por muitos anos a unidade trabalhou normalmente com um ou dois médicos, que faziam a cobertura das 168 horas semanais. Mas em novembro de 2015, o Governo do Estado publicou normativa proibindo os servidores de exederem as horas para as quais foram contratados. “Essa normativa nos proíbe de ultrapassar as 44 horas semanais e limitou o adicional noturno da Politec”, lamenta o médico, ao apontar esse como o principal problema atualmente.
Aos vereadores, Marcos Eiti informou que de janeiro até agora a unidade do IML de Tangará realizou 27 necropsias, além dos demais casos que atende. "Temos nos esforçado para atender a demanda e mesmo em casos que não há médico, fazemos uma triagem e agimos para evitar problemas, para atender a comunidade”, afirma, chamando a atenção para a necessidade de que o Estado resolva o problema do déficit de profissionais.
MAIS – Marcos Nishimura também informou que a unidade do IML em Tangará não conta com funcionário no período noturno, não possui cerca elétrica e nem alarme. “Insistentemente pedimos isso ao Governo, mas infelizmente ainda não fomos ouvidos”, relata o médico.